O arroio Regalado, que separa a cidade dos quartéis, na zona oeste, é um dos cursos d’água atingidos pelo esgoto in natura que é jogado diretamente no seu leito e também do lixo jogado às suas margens. Um projeto de recuperação do arroio estava em Brasília a espera de recursos. No dia de ontem (8.11), a prefeita em exercício, Maria de Fátima Mulazzani, recebeu a confirmação do Ministério das Cidades de que o projeto cadastrado pela Prefeitura no programa Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários, na Secretaria Nacional de Habitação (SNH), do Ministério das Cidades, via Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2, foi pré-selecionado.
Trata-se de um projeto de R$ 15 milhões para a recuperação do Arroio Regalado e seu entorno, cuja apresentação final será feita pelo próprio prefeito Erasmo Silva e a vice-prefeita Maria de Fátima, no dia 18 de novembro, em Brasília. Também foi comemorada pela prefeita em exercício a pré-seleção do projeto cadastrado pela Corsan, para investimentos em saneamento básico, no mesmo PAC 2, que prevê o investimento de R$ 23 milhões em toda a área do Regalado beneficiando ao todo 11 bairros localizados ao longo das margens do arroio.
Conforme o programa apresentado pela Prefeitura, vai melhorar as condições de habitabilidade dos moradores próximos ao Arroio Regalado, na zona oeste da cidade. “Ao longo dos anos vários bairros foram se formando e se consolidando, não obedecendo a área de preservação”, explica Maria de Fátima Mulazzani. A prefeita em exercício avalia que o problema ambiental é muito grave, com consequências sérias para as populações e habitações que estão nas suas proximidades.
O programa tem foco nos Bairros localizados às margens do Regalado: Prado, Progresso, Vila Grande, Sepé Tiaraju, Vera Cruz, Joaquim Fonseca Milano, Restinga, Boa Vista, Izabel, Macedo e Santo Antônio.
Projeto de recuperação do Arroio Regalado está pré-inscrito no PAC-2, valor da obra é de R$15 milhões |
Consistirá a recuperação em ações de urbanização, com o reassentamento das famílias que ocupam casas em situação de insalubridade e risco. Haverá a necessidade da remoção e reassentamento para local a ser definido, onde será instalado um novo loteamento com a infraestrutura necessária, com equipamentos de lazer e recreação, sendo uma quadra poliesportiva coberta e praça pública.
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